segunda-feira, 16 de maio de 2011

Diga Não ao BULLYING

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR FIRMO NUNES DE OLIVEIRA
DIREÇÃO E ARTICULADORES DE ÁREA - II UNIDADE - 2011

PROJETO - DIGA NÃO AO BULLYING: AÇÕES INTERDISCIPLINARES

O bullying atualmente existe em muitos lugares e deve ser prevenido por todos os envolvidos, mas ainda é na escola que ele se mantém com mais persistência. Geralmente iniciado por crianças e adolescentes aparentemente mais seguros de si, que zombam de colegas mais frágeis e tímidos, o bullying escolar é um termo em inglês utilizado para denominar agressões físicas ou psicológicas que ocorrem de um aluno para outro, repetidas vezes e intencionalmente. Cada vez mais notado nas escolas brasileiras por professores e pais de alunos, o bullying pode afetar a vida das crianças a partir dos cinco anos de idade. E requer muita atenção.

Geralmente, as vítimas do bullying são crianças mais quietas, pouco sociáveis e que não possuem muita habilidade para reagir a agressões. A fase mais recorrente do problema é a partir dos nove ou dez anos, quando a criança mais agressiva e praticante do bullying procura se reafirmar perante o grupo, adquirindo um status social de maior destaque. “O aluno que pratica Bullying costuma ser mais inseguro do que parece, mas se sente melhor diante da submissão do outro”, explica Luciana Blumenthal, psicoterapeuta da Clínica Multidisciplinar Elipse, em São Paulo.

O que diferencia o bullying das brincadeiras e divergências normais entre crianças é que ele acontece repetidas vezes e não tem uma motivação clara. “Se tiver uma razão, por exemplo, como um colega revidar porque foi chamado de algo que não gostou, não é bullying”, explica Soraya Escorel, Promotora de Justiça de João Pessoa, na Paraíba, e organizadora do 1º Seminário Paraibano sobre bullying escolar, que aconteceu em 2008.
Segundo Cleo Fante, educadora e autora do livro “Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz” (Verus Editora), o bullying pode surgir por diferentes motivos: carência afetiva, ausência de limites, práticas de maus-tratos em casa, entre outros. E as consequências destes fatores, tanto para o agressor como para a vítima, podem ser gravíssimas.
Classificação do bullying
O bullying pode ser classificado em quatro tipos:
• Físico: Como empurrões, tapas, agressões com objetos. Este tipo é mais comum e ocorre com mais freqüência na escola primária do que na secundária.
• Verbal: Ocorre com mais freqüência na investigação de muitos autores. Os insultos, as críticas a defeitos físicos, os menosprezos e ultimamente a utilização dos meios de comunicação como o celular e internet.
• Psicológico: Ações que diminuem a auto-estima fazendo com que as vítimas sintam insegurança e medo. Este componente psicológico faz parte de todas as formas de maltrato.
• Social: Isolar o indivíduo, fazendo com que outros se tornem participantes destas ações. Estas ações se consideram opressão.


Objetivo do Projeto:

• Envolver a comunidade escolar no diagnóstico e na implantação de ações de redução do comportamento agressivo, intimidante e discriminatório, causador de desequilíbrio na relação de poder entre estudantes, a fim de atender ao direito de toda criança e adolescente desenvolverem-se em um ambiente seguro e salutar, promovendo a cultura da paz, o respeito à dignidade humana e a valorização das diferenças.


Para saber mais sobre o Fenômeno Bullying


• Leia os livros: “As crianças aprendem o que vivenciam” de Dorothy Laio Nolte e Rachel Harris; “Diga não ao Bullying” de A. A. Lopes Neto e “E se fosse com você” de Sandra Saruê.

• Veja os filmes “Bang-bang, você morreu!” e “Escritores da Liberdade”.


Onde denunciar: Os pais da vítima podem denunciar o caso na Delegacia do Adolescente Infrator. (MP: Disque 100 ou 08000-71-8400; Delegacia do Adolescente Infrator (DAI): 3116-2128 / 3381-8431).
Fonte: Cartilha do Conselho Nacional de Justiça.

Ações de comprometimento com o “Projeto Não ao Bullying” que podem ser feitas pelos Professores e Direção da Escola durante II Unidade:
• Professor de Inglês - Explicação sobre o termo bullying.
• Direção Escolar - Envio de carta aos pais explicando o conceito, convidando-os para palestras ou reuniões sobre o projeto e pedindo sugestões.
• Professor de Artes - Elaboração e afixação de cartazes pelos alunos; Produção de paródias e músicas fortalecendo o tema afetividade e respeito ao próximo.
• Professor de História - Passar filmes que valorize o respeito e o valor pelas diferenças.
• Professor de Geografia - Solicitar trabalho para alunos sobre o bullying e o que é e como é enfrentá-lo; Pesquisa sobre a incidência do bullying nas regiões brasileiras para produção de informativo ou panfleto.
• Professor de Português – Dramatização pedindo que os alunos escrevam cartas sobre o assunto; Recital de poemas que discutam a afetividade, a amizade e o respeito às diferenças.
• Professor de Redação – Debate sobre textos que discutam a temática bullying.
• Professor de Educação Física - por seus conteúdos e estratégias pedagógicas os alunos têm a possibilidade de maior interação e pode também surgir uma incidência de atos agressivos de exclusão uma vez que a falta de opções de estímulos positivos e de conscientização, podem ser elementos capazes de influenciar atitudes e condutas de rebeldia. O professor de Educação Física pode utilizar recursos e atitudes inclusivas, a fim de promover uma interação social entre os alunos, estimulando que as mudanças aconteçam dentro e fora da escola.
• Professor de Biologia – Composição química das células: alimentos saudáveis e indispensáveis ao corpo humano; qualidade de vida associada aos alimentos e estética corporal, obesidade, desnutrição e saúde. Todo o conteúdo será explorado através de palestras, filmes, e dinâmicas em sala de aula.
• Professor de Física - Consequências de quem sofre bullying na vida.
• Professor de Matemática - Estatísticas sobre o bullying no Brasil e no mundo.
• Professor de Química - Detectar os elementos favoráveis para o surgimento do bullying na escola, através de pesquisas e apresentações.
• Professor de Sociologia – Estudo da ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.
• Professor de Filosofia - Discussão de textos filosóficos, músicas e poemas que discutam sobre ética e moral, valores e virtudes.
• Jornalismo Escolar – Produção de tirinhas ou campanhas publicitárias, em grupo, que demonstrem a mensagem “Diga não ao Bullying”.
Observações:
• Após a realização das atividades em sala de aula, haverá um Dia de Culminância para exibição de alguns trabalhos feitos pelos alunos;
• Sugestão da data para a realização da Culminância: ______/______/________ ;
• Avaliar a aplicação desse projeto nos horários de coordenação;
• Também o professor pode realizar outras atividades que trate da temática “Diga não ao Bullying”;
• Todas as atividades serão avaliadas pelo professor e valoradas com uma nota na Unidade;
• O material de apoio a ser utilizado deverá ser solicitado à secretaria com antecedência.